sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Interessante...

Receita atrasa início do Siscomex-CargaA Secretaria da Receita Federal (SRF) atrasará a entrada em funcionamento do Siscomex-Carga, o Siscarga, que vai adiantar as informações das mercadorias ao órgão aduaneiro antes delas chegarem aos portos. A previsão é que o serviço eletrônico comece em agosto e não mais em julho, como previa a SRF.A mudança de prazo foi anunciada durante a reunião do Grupo de Trabalho formado pela SRF para acompanhar a implementação do sistema, que ocorreu na sede do Sindicato das Agências de Navegação do Estado do Rio de Janeiro (SindaRio), na capital fluminense. Participaram agentes marítimos, armadores, despachantes, operadores e consolidadores de carga.Segundo o coordenador do Grupo de Trabalho, o diretor da Federação Nacional das Agências de Navegação Marítima (Fenamar), José Roque, a Receita deverá postergar o início do Siscarga para ouvir todos os futuros usuários sobre o funcionamento do programa. ‘‘As propostas já foram contempladas, mas a Receita vai examinar a Instrução Normativa (IN) que irá reger o Siscomex-Carga e fazer a homologação’’, explicou.

Um comentário:

Fernanda disse...

Quando importar vale a pena


Afinal de contas, com o dólar ainda rondando R$ 2, vale a pena comprar computadores no Brasil ou trazê-los do exterior? Digamos que se queira adquirir um notebook importado. Se ele custar até US$ 3 mil e for importado pelo correio, é preciso pagar 60% do valor da fatura, fora custos de transporte e seguro. Já se o interessado viajar e trouxer na bagagem, é bom lembrar que uma taxa de 50% incide sobre o que exceder os US$ 500 da cota de importação. Por outro lado, comprá-lo dentro no país pode significar pagar mais uns 30% de impostos e mais uma margem de lucro extra, cobrada pelo revendedor – tudo isso, mesmo com os recentes benefícios e isenções concedidos pelo governo para essa indústria.

Na prática, basta comparar preços de produtos semelhantes aqui e lá fora. Nas contas desta reportagem, o dólar foi calculado a R$ 2,02, cotação próxima do fechamento do pregão na última sexta-feira. Um Celeron M com 512 MB de RAM, 80 GB de disco rígido e DVD-ROM/CD-RW sai, na Best Buy, cadeia de lojas de informática famosa nos Estados Unidos, por US$ 600 (R$ 1.212, em média). Aqui, no Submarino, a mesma configuração sai por pelo menos R$ 3 mil. Esta faixa mais barata ainda é aquela em que vale apena optar pela importação. Até pelo correio. Nele, sem contar o frete e o seguro, um imposto de 60% de importação em cima do preço do notebook da Best Buy elevaria o valor para R$ 1,94 mil. Já trazendo direto numa viagem, você pagará apenas US$ 50 (R$ 101) de imposto na alfândega (ou seja, 50% dos US$ 100 que excedem a cota de US$ 500). O preço total nesse processo cai para US$ 650 (R$ 1.313). Bem mais vantajoso (deixando-se de fora, claro, os custos da viagem).
Mas e num notebook mais caro? A Best Buy oferece um Intel Core 2 Duo Mobile, com 1 GB de memória RAM e 160 GB de HD, além de DVD-RW e CD-RW. Custa US$ 949 (R$ 1.917). A mesma configuração aqui sai, num Toshiba Satellite, por entre R$ 3.629 e R$ 5 mil, dependendo da loja. Trazendo o notebook de fora pelos correios e pagando o imposto de importação, o preço dele fica em R$ 3.067. Uma diferença de, no mínimo, R$ 562. Já trazendo diretamente, você pagará US$ 224,50 (R$ 453,50) relativos à cota excedente, deixando o preço final em US$ 1.173,50 (R$ 2.370,50). Continua valendo a pena buscar o produto lá fora.Computadores de mesa, com monitor e tudo, não fogem muito à regra constatada até agora. Tudo bem, desktops são incômodos de trazer, mas não custa fazer a comparação. Na Best Buy, o mais baratinho, um Sempron da AMD, monitor de tubo (CRT), 512 MB de memória e 120 GB de HD sai a US$ 400 (R$ 808). Aqui, um Sempron com uma configuração similar (HD de 80 GB, mas monitor de cristal líquido – LCD) custa no Submarino R$ 1,5 mil. O pacote da Best Buy, no entanto, não chega nem a exceder a cota de US$ 500 da aduana.

E um desktop mais turbinado? Um HP Pavillion, sem monitor, com processador Athlon 64 X2, 2 GB de memória e 320 GB de disco rígido pode sair a US$ 530 (R$ 1.071). Configuração semelhante aqui fica em R$ 2,6 mil, no mínimo. Sai mais barato trazer de lá, pois o excedente da cota alfandegária é de apenas US$ 30 (R$ 60).

Periféricos

A multifuncional HP F380 custa lá US$ 80 (R$ 162) e, aqui, R$ 275. Com o imposto de importação via correios, o produto que vem dos EUA fica a R$ 259. Ou seja, com essa diferença irrisória, de R$ 16, é melhor comprar aqui mesmo. Mas, para quem vai viajar, fica a opção, pois a impressora não chega nem perto da cota alfandegária.